Dughettu Rio x New York.



Pessoal,
pra quem nao conhece o trabalho da Dughettu, aqui vem uma pequena amostra do que ta vindo por aí. Aumentem o som e preparem se para literalmente TACAR FOGO!
O rapper carioca DUGHETTU – Marcello Silva  – tomou uma decisão e tanto há alguns meses; trocar o Rio de Janeiro por Nova York. A ideia era buscar novas inspirações, referências e ideias para sua música, nascida e desenvolvida na cultura hip hop/funk carioca.


Desta temporada na big apple, Marcello retorna a cena artística assinando novo nome na praça – DUGHETTU – e com novo trabalho, o álbum BPM021 gravado no Red Bull Studio em Los Angeles durante o mês de outubro deste ano. BPM é a sigla para Batidas Por Minuto, seguida do prefixo telefônico da cidade do Rio de Janeiro, 021. “O título é uma reverência e uma referência ao Rio, minha cidade. O número 21 é também dia do meu aniversário, prefixo do Rio de Janeiro...enfim, é um número de sorte e por aí vai”, diz.
Fazem parte do time que trabalha no novo álbum (veja mais no clipe), nomes como Jordan Battiste – norte-americano que assina a produção do álbum junto com o brasileiro João Mac Donwell -, Lance Drummons, nome em ascensão na cena R&B nova-iorquina, Adeline Michele - francesa radicada em NY e representante da nova safra de cantoras soul -, o gaúcho Rafael Tudesco – engenheiro de som responsável pelo projeto -, além do novato rapper Ernest Exclusive, do Brooklyn. Parceiro de longa data de Dughettu, o DJ carioca Nino também está presente no álbum. Confira abaixo, um bate-papo com o artista sobre seus próximos passos.
ENTREVISTA > DUGHETTU

01) Fale mais sobre a decisão de trocar o Rio por NY.
DUGHETTU: Desejo de dar passos a frente, ir na fonte, olhar um pouco de fora, pensar novos caminhos e, principalmente, amadurecer e evoluir como artista. NY é o berço dessa cena Hip Hop e soube como ninguém transformar essa cultura no estilo de vida que mais influencia os jovens no planeta. Hip Hop vai além da música; se emancipou de uma forma que é rolo compressor em diversas áreas econômica, política e socialmente. Empresas, selos, marcas de roupa, agências de comunicação, cinema, musicais, teatro, tv, esporte... Enfim.. É impossível se pensar cultura hoje sem ter o Hip Hop como um dos seus principais protagonistas.
02) Encontrou o que buscava?
DUGHETTU: Encontrei mais do que buscava! Cheguei com a master do primeiro disco na mão, com a pretensão de remixá-lo e gravar umas 3 ou 4 faixas. Terminar esse processo com um disco de 12 faixas inéditas, 1 documentário, 1 vídeo clip, contrato com o Red Bull Studio Los Angeles e o network que construí é muito mais do que que imaginava. Na verdade, tudo aconteceu em três meses, porque o período anterior foi de imersão no inglês. O fato de ter morado no Bronx me deixou recluso e focado na adaptação.
03) Como você trabalhou as referências que trouxe do Rio de Janeiro com as que descobriu em NY?
DUGHETTU: O primeiro passo foi sacudir meu fiel escudeiro, DJ Nino, para que ele produzisse o máximo possível durante meu período em NY. Tinha já em mente fundir o Hip Hop com o Funk e fui buscando beats que tivessem este DNA. Foi aí que no show do Mos Deef, no Brooklyn, conheci o rapper Ernest Exclusive. Marcamos um papo no qual falei do meu projeto e lhe aprensentei links do meu trabalho e de artistas de funk, inclusive citando o conceito e o projeto Red Bull Funk-se (Nota: iniciado em 2009 como show comemorativo dos 40 anos do funk carioca, o Red Bull Funk-se virou turnê nacional em 2010 e encontra-se em sua segunda temporada excursionando pela país, sob o comando do DJ carioca Sany Pitbull).
Na sequência, ele me mostrou seus beats e, para minha minha surpresa, mesmo sem saber nada sobre o Rio de Janeiro, os seus tracks já tinham muita influência de Miami Bass e Funk. A partir daí...foi cair dentro.. Fechamos a participação dele porque queria “envenenar” as faixas com elementos de percussão e dub step. Foi o Exclusive quem me apresentou o Jordan e sugeriu que ele produzisse o álbum. O Jordan é um grande músico/cantor e trouxe o refinamento e as linhas mais melódicas para o projeto.
Porém, ainda faltava a assinatura brazuca no álbum. Foi quando no show do Marcelo D2 no Central Park eu conheci o João Mac Dowell. A primeira faixa do álbum, REVOLUÇÃO, já mostra de cara o que foi essa experiência.. Foi uma música feita a cinco mãos onde eu usei versos da Juh de Paula, uma jovem poeta da Baixada Fluminense (Brasil), a voz da cantora Adeline Michele (França), arranjos do Jordan (Estados Unidos, New Jersey), coros do Lance Drummonds (NY) enfim... A música já surgiu num vibe totalmente plural... e serviu de fio condutor para todo o disco. Depois, veio TACA FOGO, música que consolida a fusão do Hip Hop com Funk e profetiza a força dessa conexão sonora.
04) Qual será o seu primeiro single de trabalho e porque?
DUGHETTU: Taca fogo...(rs) Porque quero tacar fogo mesmo! (rs). O elemeno fogo é um elemento essecial na humanidade é o princípio de tudo. Tudo acontece a partir da descoberta do fogo, quis fazer essa analogia e usar esse verso por que em vários momentos que essa expressão é utilizada e, quase sempre, com uma conotação positiva, mostrando vibração e entusiasmo. Numa corrida, num jogo, numa festa, num clima de sedução.. enfim.. Quem nunca falou “taca fogo” ou “tá pegando fogo”? E essa é uma expressão que eu sempre uso para dar largada em alguma coisa, então acabei usando essa gíria para dar a largada no disco. Sem contar que para fundir você tem que aquecer. E como se aquecem as coisas? Olha o fogo aí de novo.
05) Conte mais sobre a sua agenda nos próximos meses tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil?
DUGHETTU: Meu plano é lançar o primeiro single, TACA FOGO, dia 21 de novembro junto com o vídeo clip; além de disponibilizar o álbum para compra no iTunes. Estamos também fechando uma agenda para divulgação do trabalho que inclui uma série de apresentações. Todo dia 21, no período de novembro de 2011 a março de 2012, teremos uma música nova e um vídeo clip fazendo a cronologia do álbum. E tem mais por vir por aí....
RED BULL STUDIO: Com endereços nas cidades de Londres (Reino Unidos), Los Angeles (EUA), Auckland (Nova Zelândia) e Cidade do Cabo (África do Sul), o Red Bull Studio é uma plataforma criada para oferecer a artistas de diferentes partes do globo toda a infra-estrutura necessária para gravação e pós-produção de seus projetos; desde os equipamentos disponíveis ao time de profissionais envolvidos. O estúdio de Los Angeles, que serviu de base para gravação do segundo álbum do rapper carioca Dughettu, foi construído em 2007. Entre os artistas que já passaram pelo Red Bull Studio em uma das quatro cidades onde o projeto estão nomes como Diplo, Tony Allen, Buraka Som System, Ghostface, DJ Alchemist, Rapper NAS e Raphel Saadiq, entre outros.


(Fonte: Red Bull)
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Beijos!

Taca Fogo!







4 comentários:

  1. Esse cd tá uma merda, dughettu, não é mais a Dughettu!

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  2. Pois é anônimo . Infelizmente nós temos que nos adaptar as mudanças, mas mesmo assim agradeço pela opinião.

    Beijos

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  3. Nossa, tem gente que gosta de ser... Bom, deixa pra la! Joycinha, ta sumida filha! Queremos novidades! Beijosss!

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  4. Eu nao conheco muito dele nao, mas o que ouvi ate agora gostei, nao muito dessas ultimas mas leva tempo. rsrs
    Ja viu a Brandsclub? vê o app do iphone - http://www.youtube.com/watch?v=NM_eiss1vOk

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